Os patrocínios globais sofreram enorme retração em 2020, um corte de 37% passando de US$ 66 bilhões em 2019 para US$ 42 bilhões. Segundo dados da Two Circles e IEG. Esse “novo normal” mudou radicalmente a forma como as marcas corporativas enxergam às cotas de patrocínio adquiridas.
A questão do marketing digital, fan engagement, projetos ambientais e sociais robustos são ótimos exemplos. Tudo isso sempre gerou entregas secundárias ou até marginais para o ROI com patrocínios.
A crise gerada pela pandemia COVID-19 trouxe reflexões fundamentais para o mercado de patrocínios. Neste momento clubes, ligas e atletas precisam compreender este cenário urgentemente.
Com a pandemia, as marcas perceberam a importância de fatores essenciais para seus patrocínios. Segundo pesquisa recente da IEG dos EUA, 63% dos patrocinadores dos EUA estão repensando seus investimentos. Outros 31% esperam redução dos valores pagos ou mais tempo sem pagar, 20% vão diminuir os investimentos e apenas 15% não farão nada com suas verbas.
Um estudo conduzido com a Associação Europeia de Patrocínios (ESA), mostrou importantes tendências para marcas patrocinadoras.
Se a década de 90 e anos 2000 foram centrados na visibilidade das cotas de patrocínio, a tendência atual é um olhar muito mais profundo para os patrocínios.
A análise dos dados, inovação tecnológica, melhora da mensuração do investimento, marketing de conteúdo e criatividade tornam-se essenciais para os patrocínios na atualidade.
O Mercado brasileiro de patrocínios precisará evoluir urgentemente, a fim de estar alinhado com o que de mais moderno se desenvolve no mundo.
Fatores prioritários no pós pandemia para patrocinadores na Europa
Fonte: European Sponsorship Association-ESA
Por: Amir Somoggi – Sócio Diretor da Sports Value